grandes-empresas-que-faliram-pela-falta-de-controle-de-gastos

Grandes empresas que faliram pela falta de controle de gastos

Conheça três exemplos de grandes corporações que faliram, ou estão muito próximas disso, por conta da falta de um controle de gastos mais eficiente

Todo mundo sabe que possuir uma boa gestão de custos empresarial garante segurança nos investimentos, contudo, descobrir se o controle de gastos é eficaz, principalmente na localização de despesas desnecessárias, é que costuma ser o grande problema.

E mais do que isso, muitas empresas sequer costumam realizar um processo de autoanálise com alguma periodicidade.

Comportamentos como: desorganização de documentos, falta de informatização da papelada, inexistência de plano orçamentário e a ausência de alternativas de crédito, são os principais problemas quando o assunto é gerenciamento de gastos empresariais.

Nesse sentido, vale a pena investir em medidas que combatem esses déficits, principalmente em soluções de natureza tecnológica.

“Nem a quantidade produzida, nem o lucro são, por si só, uma medida adequada do desempenho da gerência e do empreendimento”,
Peter Drucker, escritor e especialista em administração.

Ter dados precisos, referentes a todos os setores do seu negócio, e com fácil visualização, é essencial para se ter uma gestão financeira estruturada. Uma vez que os tomadores de decisão consigam compreender os processos e suas mudanças diárias, o aumento de agilidade ocorrerá de maneira gradual.

Vale ressaltar que, quando falamos em totalidade, estamos nos referimos desde a depreciação de maquinário até às parcelas de um empréstimo.

Para alcançar o chamado “controle de gastos eficiente” é importante observar cada pequena oportunidade de cortar despesas e agilizar procedimentos, tudo isso a partir de informações detalhadas sobre os procedimentos. Ou seja, extrair insights com base no aprendizado adquirido até o momento.

Exemplificando: podemos comparar um bom controle financeiro a um planejamento de viagem, na qual avaliamos os diversos aspectos das reservas, transportes e passeios, tais como: preço e qualidade. Até porque viajar sem se planejar é ter a certeza de levar o prejuízo para casa.

Imagem de um avião de brinquedo sob uma calculadora. Ao fundo temos um mapa-mundi e algumas moedas.

Possuir uma opção de crédito rápido e com baixo custo também é essencial para a resolução de problemas inesperados, ainda mais quando a questão pode acarretar mais contratempos a curto e médio prazo.

Clique aqui e conheça a factoring ideal para a sua empresa.

Confira alguns casos de empreendimentos que não levaram essas práticas ao pé da letra:

1. Arapuã

Criada na cidade de Lins em 1957, as lojas Arapuã conseguiram alcançar, durante os anos 90, um lugar de destaque entre as maiores redes varejistas de eletrodomésticos do Brasil. Na época, o empreendimento paulista conseguiu rivalizar em número de vendas com os gigantes do setor: as Casas Bahia e o Ponto Frio.

Contudo, no final de 1998, a empresa começou a ter problemas financeiros, algo que resultou no decreto de falência em 2003, feito pelo Superior Tribunal de Justiça, em um processo que só se encerraria em 2009.

Entre os vários motivos que causaram a queda da Arapuã, podemos destacar a falta de um controle de despesas eficiente, pois um empreendimento que alcança os R$ 2,2 bilhões em 1996 precisa ter um descontrole financeiro considerável para adquirir uma dívida de 700 milhões de reais alguns anos depois.

2. Mabe

Criada em 1946, no México, a fabricante de eletrodomésticos de linha branca era encarregada de marcas como a Continental e a Dako, aqui no Brasil. Contudo, mesmo com um faturamento bilionário desde 2003 – ano que a Mabe começou a atuar no mercado brasileiro -, a empresa não conseguiu se manter funcionando na década seguinte.

Questões como a crise econômica global, o alto índice de endividamento, a linha de produção precária – segundo relato de alguns ex-funcionários que sofreram acidentes – e o controle de despesas ineficaz acabaram levando a Mabe a decretar falência em 2016.

Nesse caso, o barateamento da produção foi feito de maneira desorganizada, sem o devido equilíbrio com a qualidade, ação que costuma causar prejuízos a longo prazo e, por inúmeras vezes, se torna letal para o controle de gastos empresarial.

3. Vasp

Em 1933, em São Paulo, 72 empresários se uniram (entre eles um sobrinho do “pai da aviação”, Santos Dumont) e resolveram criar uma empresa de táxi aéreo com o nome de Viação Aérea de São Paulo (Vasp).

Contudo, pouco mais de um ano depois de sua fundação, acumulando uma série de prejuízos, boa parte do empreendimento foi vendido para o Governo de São Paulo, que tomaria as principais decisões da empresa até 1986 quando a instituição começou a ser privatizada.

Posteriormente à venda, a empresa entrou em um processo de crescimento alucinante, com um faturamento que chegou a ultrapassar a fronteira do bilhão por ano. Porém, muito devido a falta de um controle financeiro empresarial insustentável, a empresa começou a passar por dificuldades já na década seguinte, nos anos 90.

Com os inúmeros casos de inadimplência no pagamento de salários e outros compromissos, além de um procedimento de privatização e a intervenção na justiça do trabalho, a empresa teve sua primeira paralisação em 2004.

Após esse evento, a Vasp entrou em um período complexo de processos judiciais, algo que resultou com o decreto de falência em 2008.

Assim, podemos considerar que um controle de gastos eficiente é vital para qualquer empresa, principalmente diante de contratempos e períodos de baixo movimento.

Leia também: Como pequenas empresas podem se beneficiar com Factoring?

Entre para nossa lista e receba
conteúdos exclusivos e com prioridade