Antecipação de recebíveis como vantagem competitiva
A antecipação de recebíveis não deve, sob nenhuma hipótese, ser negligenciada, uma vez que pode...
A anunciada guerra comercial entre os EUA e a China finalmente deixou de ser fria quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas de até 25% sobre as importações chinesas. Em resposta, Xi Jinping, presidente chinês, devolveu tarifas de mesma magnitude sobre produtos americanos, principalmente: soja, carne suína e automóveis elétricos.
Com as cifras das taxações chegando a USD$ 34 bilhões, empresários de ambos os países, certamente, procurarão saídas para não depender mais destes produtos de importação. Caso esse cenário aconteça, a primeira consequência será o aumento da oferta destas commodities, tudo devido ao excesso de estoques não vendidos. Com isso essa guerra econômica começará a afetar a economia de vários países, como a brasileira, por exemplo.
Excedentes de soja e ferro forçarão o preço dos produtos brasileiros a baixarem seus preços, ameaçando suas produções e lucros.
Usar a plataforma do Twitter já é um costume para Donald Trump, quando o presidente americano começou a indicar em suas falas que tais medidas poderiam ser tomadas, o mercado dos países em desenvolvimento chegou a se animar com a possibilidade de uma oportunidade de venda.
Porém, esses cenários logo se desmancharam quando os preços passaram a flutuar com o excesso de oferta dos produtos. As decisões dos mercados tenderam mais para o não uso que para a procura de uma nova fonte para os produtos taxados, o que resultou numa queda dos preços, afetando diretamente o mercado brasileiro.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro acredita que: “o Brasil perde em praticamente todas as situações. Ações protecionistas como a que estamos vendo agora costumam levar a uma queda no volume de comércio. Com a oferta de produtos maior do que a demanda, há uma pressão que derruba os preços”.
O efeito dessa guerra comercial também afetará o mercado de manufaturados do Brasil, já que ele tem no Mercosul quase metade do seu mercado consumidor e o bloco inteiro vai ser afetado com a baixa nos preços das commodities, que são em geral sua principal fonte de renda.
“O Brasil perde em praticamente todas as situações. Ações protecionistas como a que estamos vendo agora costumam levar a uma queda no volume de comércio. Com a oferta de produtos maior do que a demanda, há uma pressão que derruba os preços”, explica Castro.
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