dicas evitar falencia de empresas

6 dicas para evitar a falência do seu negócio

Entenda como atitudes bem planejadas podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso da sua empresa

 

Com a intensa crise econômica existente no Brasil, originária do colapso no setor imobiliário dos EUA em 2009. A maioria dos empreendimentos foram obrigados a se acostumar com o aumento, de maneira progressiva, no valor dos impostos e a redução significativa nas demandas por produtos e serviços. Afinal, em períodos economicamente turbulentos, muitos consumidores adotam uma postura mais cautelosa em relação aos gastos, principalmente àqueles considerados não essenciais.

Segundo o estudo realizado pelo Sebrae e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), no ano de 2016, cerca de 33% das empresas não resistiriam os dois primeiros anos de vida. Diante desse cenário complexo, ações que buscam maior visibilidade de marca e, simultaneamente, a conquista de mais clientes, deixaram de ser uma opção para se transformar em uma verdadeira necessidade.

No entanto, não é apenas o início da empreitada empresarial que exige atenção, de acordo com o diretor da BRFinancial, Tomazo Marinari, a importância de se manter alerta é fundamental:

“mesmo em períodos lucrativos, empresas mal administradas podem caminhar na direção da falência”, afirma o especialista.

 

Nesse contexto, reunimos seis erros frequentes do meio empresarial que costumam ter consequências graves:

Desarmonia entre sócios e investidores

Fazer uma avaliação centrada dos seus futuros sócios, avaliando as características profissionais de cada um, é uma atitude recomendada para evitar incompatibilidade de perfis.

O levantamento do instituto CB Insights, em 2016, concluiu que o desentendimento entre fundadores foi considerado o principal motivo do fracasso de 13%, das 135 startups consultas, que faliram um ano antes da análise.

 

Não usar sua rede de contatos

Uma das razões do fracasso pode ser o pensamento de querer fazer tudo sozinho, é o que também corroborou a pesquisa do CB. A insegurança e, até mesmo, a vergonha de demonstrar limitações foram os aspectos mais citados por 8% dos CEO’s entrevistados.

 

Ficar sem dinheiro, sem capital de giro

Os recursos monetários devem ser utilizados com planejamento e sabedoria, a falta desses comportamentos, junto com a incapacidade de levantar fundos adicionais, colaboraram com o fim de 29% das startups, segundo o mesmo estudo.

 

Não mudar quando necessário

Os cliente não mantém mais seus hábitos de consumo por grandes períodos. A expressiva variedade de produtos, condições de serviços e as repentinas mudanças nos preços, cuja alteração pode ser diária, demanda atenção especial. Recusar-se a mudar ações improdutivas pode gerar consequências irreversíveis.

“Observe todas as mudanças do seu público alvo, caso contrário, seus clientes mudarão de vendedor”, completa Tomazo.

 

Falta de foco

Administrar uma empresa não significa ser especialista em todas as áreas, muito menos saber todos os detalhes das legislações vigentes. No entanto, ter o entendimento básico dos processos empresariais que circulam o seu negócio, inclusive nas novas tendências, é uma ótima forma de antecipar eventualidades e reduzir possíveis gastos desnecessários.

Vale ressaltar que, manter-se focado não significa trabalhar em excesso. Uma pesquisa elaborada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovou que dormir pouco – menos de sete horas – afeta diretamente a produtividade no trabalho.

 

Não aceitar os erros e nem aprender com eles

É possível escapar de todos os erros que um empreendimento pode gerar? A resposta é não. Essa afirmação ganha embasamento através da história de inúmeros empresários de renome: o visionário Henry Ford faliu a Detroit Automobile Company, em 1903, antes de revolucionar a produção de automóveis com a Ford, por exemplo.

No entanto, vale ressaltar que a persistência em ideias de atuação corporativa, dentro e fora da empresa, são decisivas para o crescimento de qualquer entidade. Porém, muitos administradores liquidam o seu patrimônio, rapidamente, ao confundir “persistência” com “insistência”, acumulando prejuízos mensais e se negando a mudar.

“Deixar apenas aspectos emocionais ditar as suas decisões é a chave para o fracasso. É necessário estar aberto as novas ideias, independente de onde elas venham “, completa Tomazo.

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